ADMINISTRAÇÃO SEM AMARRAS

A construção do conhecimento científico tem suas exigências metodológicas até ser reconhecido pela comunidade.

A publicação é uma dessas exigências. Publicação, é claro, não num site de opinião pessoal, como este. Deve ser numa editora ou sítio virtual reconhecido no qual as conclusões de uma pesquisa ou um artigo científico são previamente submetidos a uma banca que examina sua pertinência, a correta aplicação do método, a acertada escolha da técnica, concisão e lógica na comunicação etc.

Somente depois de passado pelo crivo de especialistas e aprovado pelos editores é que o artigo se torna público.

Quando se fala em referências, importa menos o nome do autor que a credibilidade do editor. Na verdade, é a credibilidade do editor que constrói o nome do autor como indivíduo.

Por isso alertei, desde a abertura, na página inicial, que trato aqui de opinião pessoal cujo acerto pode ser posto em dúvida.

Sobretudo nesta seção, que denomino, a propósito, de Administração sem Amarras.

Trato de ruptura das amarras do método científico e do compromisso escolástico acadêmico de manter-se fiel à transmissão de conceitos rigorosamente modelados.

A experiência pessoal e a vivência deixaram claro para mim que o raciocínio lógico rejeita certas formalidades; que o “mais ou menos” pode ser mais produtivo que o exatamente (quando a exatidão é complexa ou abstrata).

Métodos pessoais de enfrentamento do mercado e da gestão empresarial ou doméstica, de liderança de equipes, de planejamento estratégico, entre outros me fizeram ter sucesso à frente de muitos projetos assumidos. Mas, na sala de aula, o compromisso com a verdade científica me “amarrava” quanto à possibilidade de professorar coisas não comprovadas cientificamente.

É dessas amarras que me desato (em parte) e assumo inteira responsabilidade com o que penso e digo.

Este espaço aborda breves conselhos ou relatos de experiências, algumas não apenas transgredindo, mas pondo em xeque determinados conceitos acadêmicos.

Vai na onda quem quiser. Não se trata do famoso “don’t follow me! I’m lost too”.

Eu não estou perdido. Estou transmitindo experiência, ainda que com ousados desvios dos trilhos ferrenhos (para quem estranhar, “ferrenhos” mesmo! Avassaladores).

Agora eu posso!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *