Um táxi para a Rua Amaro Lopes Madeira

Um táxi para a Rua Amaro Lopes Madeira

Delirando por influência de febre provocada por enfermidade que ceifaria sua vida, Evaldo requisitou para junto de si o filho mais novo, Luiz Carlos, e pediu: “Chama um táxi para a Rua Amaro Lopes Madeira, 44”

Este era o seu endereço desde o casamento com Mariinha.

Emblematicamente, o pedido representava a fuga da situação de sofrimento pela qual passava; significava a esperança de retorno ao lar onde fora feliz e tivera apoio e carinho ao longo de sua vida ao lado de Mariinha.

Quando um casal compartilha 57 anos de vida harmoniosa e, mais que isso, amorosa, não se pode desperdiçar o exemplo, no mínimo para entender a receita dessa união e – quem sabe? – reproduzi-la.

Sem a pretensão de escrever uma biografia, o autor se ocupa em girar em torno dos acontecimentos, vinculando-os à sequência cronológica, aos fatos mais evidentes do casal, permitindo-se a criação de diálogos de alcova e aproveitando para viajar no tempo e na história, pela Recife do final dos anos 1940 até a década de 1960.

No prefácio, Fred Sizenando indica: “Como quem pinta uma tela, Newton dá vida em cores vivas à narrativa em tempo recente, no retorno ao passado e na transcrição de depoimentos de múltiplas origens”. Fred conclui: “As vidas de Evaldo e Mariinha viram um livro que vale um filme. Emocione-se leitor!”

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