Nem acredito que também vou falar de vacina…

Ouvindo pessoas até então merecedoras de credibilidade falarem em boicotar campanhas de vacinação, a indignação me força a cair no lugar comum para me manifestar. Não para opinar sobre o assunto em si – em meu entendimento trata-se de pauta excessivamente pueril – mas para revelar a tristeza de estar perdendo a sintonia com pessoas inteligentes. Bate um medo de ser eu quem está perdido… Será?

A chuva

Essa crônica eu escrevi aos 20 anos, em 1973, quando trabalhava na construção do Conjunto Residencial Ypiranga, no Bairro de Monsenhor Fabrício, no Recife. O cenário descrito era visto a partir do barraco de madeira construído próximo ao Rio Capibaribe para abrigar os estagiários de edificações.
Até hoje penso que a frase inaugural é a melhor definição que já dei ou li de terceiros para a chuva.

A era dos aplicativos

Basta, não instalo mais nenhum aplicativo em meu celular
Magazine tal, loja qual, supermercado da esquina, farmácia de seu Zé, título de eleitor.
Isso está ficando parecido com aquelas pirâmides financeiras: quem saiu na frente ganhou seu espaço. Quem chegar agora precisa ter muita capacidade de convencimento (ou memória no celular).

A melhor coisa do mundo

De vez em quando alguém invoca a expressão “a melhor coisa do mundo é isso, ou aquilo”. Em geral, elege-se alguma coisa que está dominando a conversa para preencher a frase. Há também o correlato oposto, através do qual se afirma algo como sendo “a pior coisa do mundo”.
Mas afinal, qual é a melhor coisa do mundo?